A economia da experiência faz parte dos conceitos revolucionários que mais têm impactado o mercado e seus investimentos em marketing nos últimos tempos. Ela parte do princípio de “atender, vender e encantar” o que, diante de um mercado altamente competitivo, torna-se estratégico para os mais diversos segmentos. Em linhas gerais, concentra-se na criação de experiências através da combinação de sentidos e emoções, tanto como atrativo de venda, quanto no consumo em si.
O consumo de um produto satisfaz não apenas uma necessidade evidente, mas gera uma série de outras satisfações de domínio subjetivo. Isso significa que para as empresas pararem de competir por preço (comoditização) elas devem entregar além do produto tangível. Devem proporcionar momentos únicos e memoráveis aos seus clientes. Para que isso aconteça é importante desenhar e combinar uma série de ações e estímulos que encantem a jornada que ele percorre durante todo o contato com a marca. Essas sensações acionam nossa memória e transformam as percepções que temos, sendo fundamentais para a fidelização.
Por falar em memória, recentemente um estudo realizado com ratos publicado pela revista científica Nature Neurosciense https://www.nature.com/articles/s41593-021-00871-z (https://www.consumidormoderno.com.br/2021/07/06/negocios-realidade-virtual/), apontou que os animais apresentam uma melhora considerável no aprendizado ao serem submetidos à experiências que utilizavam a Realidade Virtual Aumentada (RVA). Isso acontece porque o envolvimento de sentidos e emoções acionam nossa memória episódica, aquela mais "fácil" de ser acessada e com melhor fixação.
Neste contexto devemos enxergar a singularidade de cada consumidor, fazê-lo viver e sentir sua importância como centro das ações das marcas. Esses sentimentos serão fixados e farão com que seu produto ou serviço seja lembrado. Você já refletiu sobre isso? Busca entregar mais que os produtos em si?
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